São Paulo (Das agências) Um casal que aguardava para adotar uma criança foi designado na tarde de ontem pela juíza Neuza Maria Guido, da Vara da Infância e Juventude de Belo Horizonte (MG), para receber a menina encontrada boiando na lagoa da Pampulha, no último dia 28 de janeiro. Por determinação judicial, os nomes e o endereço residencial do casal deve permanecer em sigilo.
Quando escolheu o casal, a juíza disse ter levado em consideração o fato de que a menina "precisa de uma guardiã que permaneça ao seu lado diuturnamente e sem prejuízo para os demais membros do núcleo familiar". Se preciso, o casal deverá custear quaisquer despesas da criança com tratamento médico.
De acordo com a juíza, a menina deverá ser entregue ao casal ainda que seu avô materno e a madrasta de sua mãe biológica estejam pedindo sua guarda na Justiça, pois os processos ainda não foram analisados. Ela foi registrada como Letícia Maria Cassiano, mas seu nome poderá ser alterado por quem obtiver sua guarda definitiva.
A Polícia Civil concluiu que a mãe biológica dela, a vendedora Simone Cassiano da Silva, 29 anos, jogou a menina na lagoa para esconder do namorado que ela era filha de outro homem. Exames de DNA comprovaram que o namorado não é pai da criança. Simone está presa.
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