São Paulo O deputado federal Ricardo Berzoini (SP) reafirmou que pretende retornar em breve ao cargo de presidente nacional do PT, do qual foi obrigado a se afastar há cerca de um mês e meio por suspeita de envolvimento no dossiegate.
Em atitude desafiadora, ele disse que sua disposição de reassumir o partido não se altera com a revelação feita ontem pela "Folha de S.Paulo, de que a Polícia Federal considera que ele foi o mandante da tentativa de compra do dossiê contra tucanos.
"Evidentemente eu me licenciei e só retornarei quando estiver superada essa condição (de investigado pela PF), disse Berzoini. O momento exato desse retorno não está dado ainda: seria após o fim do inquérito da PF, que ele espera não seja conclusivo sobre sua participação.
A exemplo do que fez no sábado, ele voltou a desqualificar a reportagem: "É uma matéria que não cita fontes nem tem aspas, portanto pressupõe que quem tem que demonstrar se isso é verdade ou não ou é a PF ou é o jornal.
Segundo Berzoini, seu advogado, Fernando Tiburcio, telefonou ontem ao delegado que preside o inquérito, Diogenes Curado, e teria obtido dele a garantia de que a reportagem seria inverídica.
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