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Em entrevista concedida ao jornal PRTV 1ª edição, da RPCTV, desta quinta-feira (16), o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) negou facções criminosas exerçam controle dentro dos presídios do estado. Segundo o governador, que está em Londrina, o avanço do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos complexos penais paranaenses "não é verdade".

Nesta quinta, a Gazeta do Povo publicou uma reportagem que mostra o progresso do PCC em presídios do estado. A reportagem teve acesso a vídeos e fotos feitos por agentes penitenciários que atestam a progressão do "partido do crime" no estado.

Ao PRTV 1ª Edição, Richa disse que as unidades penais paranaense têm uma "grande administração" e que estado acompanha de perto a atual situação enfrentada nestes locais.

No entanto, somente na quarta-feira (16) foram registrados dois motins em que agentes penitenciários foram feitos reféns em complexos penais. Em um deles, o agente foi libertado apenas nesta manh㠖 depois de ter ficado sob poder dos detentos por aproximadamente 16 horas na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

O outro caso ocorreu no Centro de Regime Semiaberto Feminino (Craf) de Curitiba, que fica no bairro Tingui. As detentas da unidade mantiveram duas agentes reféns para reivindicar melhoras no tratamento dado a elas. As agentes foram soltas por volta da 1 hora da manhã, sem ferimentos.

Protesto de agentes

A quarta-feira também contou com um protesto de agentes penitenciários, realizado em frente ao Departamento de Execução Penal (Depen), que fica em Piraquara. Eles fizeram uma manifestação para denunciar a falta de pessoal para cuidar dos presos e a situação geral das unidades prisionais no estado.

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