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Brasília O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), admitiu ontem que a comissão deve encerrar seus trabalhos sem descobrir a origem dos R$ 1,7 milhão apreendidos com o policial aposentado Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha em São Paulo.
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O dinheiro seria usado para comprar do empresário Luis Antônio Vedoin o dossiê com papéis que supostamente comprometeriam os tucanos com o escândalo das sanguessugas.
Para Biscaia, o caso só vai ser esclarecido se Gedimar ou o ex-assessor do senador Aloízio Mercadante Hamílton Lacerda, que prestam depoimento hoje, decidirem contar de onde vieram os dólares e reais apreendidos pela Polícia Federal.
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