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Em Curitiba, lei proíbe o descarte de bitucas no chão | Daniel Derevecki/Arquivo/Gazeta do Povo
Em Curitiba, lei proíbe o descarte de bitucas no chão| Foto: Daniel Derevecki/Arquivo/Gazeta do Povo

Falta de educação

Que locais da capital ficam cheios de restos de cigarro?

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A prefeitura de São Paulo estuda a adesão a um programa que recicla bitucas de cigarro jogadas nas ruas. O modelo utiliza caixas coletoras instaladas em postes ou mesmo fachadas de estabelecimentos comerciais, como restaurantes, empresas, universidades e centros de exposição. Depois de retirados, os resíduos passam por um processo de transformação, com o uso de sementes e fertilizantes. O resultado é uma massa pastosa, que vira adubo. O serviço já é ofertado hoje, mas apenas em endereços privados e mediante pagamentos mensais à empresa que desenvolveu o projeto, chamado de Coletor Ambiental.

Se aceitar a proposta de parceria apresentada pela RDias Comunicação, a coleta será levada como projeto piloto a 20 locais públicos da capital, inicialmente sem custo à prefeitura. Segundo a empresa, o objetivo é dar um destino sustentável às bitucas. Estima-se que uma bituca demore de 1 a 2 anos para se decompor no ambiente. Já o processo de transformação em adubo é feito em 15 dias. Para empresas privadas, a instalação do modelo custa R$ 120 e haverá pagamento pela coleta.

A reciclagem de bitucas só poderá ser feita em locais abertos, onde o cigarro é permitido. A preferência é por parques, praças e calçadas com grande movimentação de pedestres.

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