Um protesto na Vila Torres, bairro Prado Velho, em Curitiba, bloqueou parcialmente o trânsito na Rua Chile, quase esquina com a Rua Hipólito de Araújo, das 16h30 às 20 horas desta segunda-feira (18), segundo a Polícia Militar. Um grupo de moradores ateou fogo em colchões e pneus e dificultou que os carros seguissem em direção aos bairros Rebouças e Água Verde. O motivo do protesto é a queda de uma ponte de madeira na Rua Hipólito de Araújo, e que não teria sido recuperada. Policiais militares chegaram ao local por volta das 18h50.

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Por volta das 17h30, um congestionamento já havia se formado no cruzamento, que fica há duas quadra da trincheira da Rua Chile com a Avenida Comendador Franco (Av. das Torres). Apesar do fogo na pista, os carros desviavam do entulho queimado e conseguiam, em velocidade reduzida, seguir pela via. Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) realizaram desvio da linha de ônibus Cabral-Portão, sentido Portão, pelas ruas Manoel Martins de Abreu, Baltazar Carrasco dos Reis e Iapó.

A Setran recomendou aos motoristas que estavam no Centro de Curitiba e pretendiam pegar a Rua Chile que optassem por desviar pela Avenida Visconde de Guarapuava. Para quem estava no Jardim Botânico, a melhor opção era seguir pelas ruas Lothário Meissner, Prefeito Omar Sabbag e desviar pela Rua Engenheiros Rebouças.

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Motivo

Um morador da região, que não quis se identificar, informou que a ponte de madeira ficava sobre um córrego que desemboca no Rio Belém. A estrutura estaria comprometida e caiu em dezembro. Desde então, os moradores que dependem da ponte pediram para a prefeitura reconstruir a ponte, mas a obra está parada. Apenas as fundações foram colocadas e uma estrutura improvisada foi feita apenas para pedestres passarem.

De acordo com outro morador, que também preferiu o anonimato, três pessoas caíram desde dezembro no rio. Uma delas, uma mulher de 34 anos, caiu da ponte improvisada na última sexta-feira (15) e teve que ser internada no Hospital Cajuru. Ela teria quebrado duas costelas e perfurado o pulmão na queda. “Passa muita criança por aqui e mães com filhos porque temos duas escolas perto. Eles vão esperar que uma criança caia aqui para consertar [a ponte]?”, questiona o morador.

A prefeitura de Curitiba informou que a licitação para a construção de uma estrutura definitiva deve ser lançada ainda nesta semana.