Cinco peritos do IGP (Instituto Geral de Perícias) do Rio Grande do Sul estiveram na boate Kiss, no centro de Santa Maria, na manhã de hoje, para coletar mais materiais para análise e determinar, entre outras coisas, o local exato do início do incêndio que matou mais de 230 pessoas.
Entre os peritos estavam especialistas na área química, elétrica e de engenharia civil. Eles chegaram por volta das 7h e deixaram o prédio às 11h40. Para fazer os trabalhos dentro da boate, os técnicos tiveram que usar um gerador. Essa foi a terceira e está prevista para ser a última perícia no local.
Ontem, o vendedor Flávio Boeira, que trabalha em uma loja de colchões, afirmou que vendeu 12 lâminas de espuma de poliuretano para a Kiss. Segundo a polícia, o material revestia parte do teto e das paredes da boate e pode ter sido o ponto inicial do fogo.
Também ontem, um parecer técnico do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) do Rio Grande do Sul apontou que a boate usou de maneira indevida um sistema simplificado de registro de planos de prevenção contra incêndio junto ao Corpo de Bombeiros do Estado.
De acordo com o relatório, a direção da casa noturna obteve um alvará de prevenção, em 2009, não assinado por um profissional especificado como responsável técnico. O parecer do conselho aponta ainda que um acúmulo de falhas contribuíram para o número de mortes.
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