O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta terça-feira (22), a decisão da Corte Constitucional da Colômbia de descriminalizar o aborto até 24 semanas (6 meses) de gestação no país. A medida foi votada em sessão extraordinária e passou por cinco votos a favor e quatro contra na segunda-feira (21). Até então, o aborto só era permitido na Colômbia por três motivos: risco da mãe perder a vida; violência sexual ou incesto; e malformação do feto.
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Bolsonaro reforçou o compromisso do atual governo com a causa pró-vida. “Que Deus olhe pelas vidas inocentes das crianças colombianas, agora sujeitas a serem ceifadas com anuência do Estado no ventre de suas mães até o 6° mês de gestação, sem a menor chance de defesa. No que depender de mim, lutarei até o fim para proteger a vida de nossas crianças!”, afirmou em uma postagem no Twitter.
Além disso, o presidente também condenou as manifestações da esquerda sobre o assunto. Em uma delas, Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi candidata a vice-presidente nas eleições de 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT), comemorou a decisão da Corte Constitucional da Colômbia por meio das redes sociais, mas apagou o tweet na sequência. Antes disso, porém, internautas fizeram prints do conteúdo e compartilharam na mesma plataforma ao longo desta terça.
Por esse motivo, Bolsonaro afirmou: “No Brasil, a esquerda festeja e aplaude a liberação do aborto até o 6° mês de gestação, lamentavelmente aprovado na Colômbia. Trata-se da vida de um bebê que já tem tato, olfato, paladar e que já ouve a voz de sua mamãe. Qual o limite dessa desumanização de um ser inocente?”.
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