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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o PT e o PCdoB nas redes sociais, nesta quarta-feira (23), devido aos incidentes recentes envolvendo membros dos dois partidos. Em 5 de fevereiro, um grupo de manifestantes invadiu a Igreja do Rosário, em Curitiba, para protestar contra as mortes de dois negros. Um dos líderes do protesto foi o vereador petista Renato Freitas. No episódio mais recente, Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi candidata a vice-presidente nas eleições de 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT), comemorou a decisão da Corte Constitucional da Colômbia de descriminalizar o aborto até de 24 semanas de gestação, mas apagou o tweet na sequência. Mas internautas fizeram prints do conteúdo e compartilharam na mesma plataforma ao longo desta terça.
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“Um vereador petista, próximo a Lula, lidera invasões de igrejas. A vice na chapa petista à presidência em 2018 celebra a liberação do assassinato de bebês até o 6° mês de gestação. Foi isso o que o povo rejeitou nas urnas em 2018 e que ele irá julgar com o voto em 2022”, afirmou Bolsonaro no Twitter.
Anteriormente, o presidente brasileiro já havia criticado a decisão da Justiça colombiana e a postura de membros da esquerda diante da descriminalização do aborto na Colômbia. “Que Deus olhe pelas vidas inocentes das crianças colombianas, agora sujeitas a serem ceifadas com anuência do Estado no ventre de suas mães até o 6° mês de gestação, sem a menor chance de defesa. No que depender de mim, lutarei até o fim para proteger a vida de nossas crianças!”, afirmou em uma postagem no Twitter feita na terça-feira.
Além disso, após a invasão da igreja em Curitiba, Bolsonaro afirmou que os manifestantes não respeitaram a casa de Deus, que é um local sagrado, que eles ofenderam milhões de cristãos e que o ato representa a “verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo” por parte da esquerda.