O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (5) um grupo de líderes e pastores evangélicos no Palácio do Planalto. Eles oraram contra a "baderna e quebra-quebra" e pela harmonia entre os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) no momento em que o país vive uma sequência de protestos pró e contra o governo.
Sem citar os pedidos de impeachment para afastar Bolsonaro da Presidência da República, os religiosos se manifestaram contra a "convulsão social e institucional" e disseram que é Deus quem escolhe e retira as autoridades públicas.
"O povo brasileiro é um povo pacífico, não é povo de quebra-quebra, nem de baderna. A marca do povo brasileiro é o povo do verde e amarelo", disse o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, um antigo aliado e apoiador do presidente. "Esse país não vai ser Venezuela, não vai ser destruído por ninguém. Esse país não vai falir, afirmou o pastor.
Em poucas palavras, Bolsonaro disse que sua eleição foi um "milagre", assim como ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato, na campanha eleitoral de 2018. Ele afirmou que "obstáculos serão vencidos" e que "a fé conduzirá o Brasil a um porto seguro".
O pastor organizou o encontro como presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb). Participaram representantes de 11 igrejas pentecostais e neopentecostais, como Assembleia de Deus em Madureira (Abner Ferreira), Igreja Universal do Reino de Deus (Eduardo Bravo), Igreja Internacional da Graça de Deus (RR Soares), Renascer em Cristo (Estevam Hernandes), Ministério Internacional da Renovação (Renê Terra Nova), Igreja Apostólica Fonte da Vida (César Augusto), Comunidade das Nações (JB Carvalho), entre outras.
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