O artefato preso à cintura do vigilante que anunciou uma tentativa de assalto a uma agência bancária na manhã desta quinta-feira (23), no distrito de Barão Geraldo, em Campinas (a 93 km de São Paulo), era falso.
A informação é da Polícia Militar e foi confirmada pela Polícia Civil, que agora investiga a ação da quadrilha que teria sequestrado a vítima. Na ação, o vigilante foi detido com algemas, interrogado e depois liberado.
De acordo com a polícia, o artefato não tinha explosivos - era imitação de uma bomba. Mesmo assim, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) explodiu o material, conforme determina o protocolo para essas ocasiões.
A ocorrência fechou parte do comércio e interditou ao menos seis quarteirões do distrito, onde fica o campus da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). O trânsito na região ficou congestionado.
Segundo a Polícia Militar, o vigia disse que foi sequestrado na noite anterior pela quadrilha para que anunciasse o assalto com as supostas bombas amarradas à cintura. Ele também usava um colete à prova de balas.
Pela manhã, ao chegar à agência, ele mostrou as supostas bombas ao gerente e lhe entregou um celular, por meio do qual os criminosos ordenaram a abertura do cofre e a entrega do dinheiro. Do contrário, eles detonariam o artefato.
O gerente acionou o botão de pânico da agência. A Polícia Militar chegou no local e colocou o vigia para fora da agência. Ele ficou cerca de três horas deitado na calçada. O local foi isolado.
O Gate foi acionado e os policiais foram de helicóptero da capital paulista para Campinas. Eles retiraram toda a roupa do vigilante. Nenhum dinheiro foi roubado.
Outros funcionários da agência bancária também foram ouvidos - mas, de acordo com a corporação, não disseram nada além do que já tinha sido apurado.
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