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Rompimento de barragens destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais | Gladyston Rodrigues/EM/Divulgação
Rompimento de barragens destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais| Foto: Gladyston Rodrigues/EM/Divulgação

O corpo da penúltima vítima fatal do rompimento da barragem de Fundão foi encontrado nesta quarta-feira (9), em Mariana (MG), mais de quatro meses após o desastre, segundo os bombeiros.

No total, 19 pessoas morreram na tragédia, mas um dos cadáveres ainda não foi localizado. A 18ª vítima foi achada a 800 metros de onde Fundão ruiu e estava dentro de um caminhão-pipa.

O corpo ainda não foi reconhecido, mas um dos desaparecidos, Aílton Martins dos Santos, 55, era motorista de um pipa da Integral Engenharia, empresa terceirizada da Samarco, responsável pela barragem.

Ele havia sido contratado um mês antes da tragédia e morava em Catas Altas, cidade vizinha a Mariana. Segundo Emerson dos Santos, seu filho, Ailton saía de casa todos os dias às seis da manhã no ônibus da empresa.

Outro desaparecido é Edmirson José Pessoa, 48, funcionário da Samarco havia 19 anos.

Desde dezembro, os bombeiros não encontravam corpos das pessoas que morreram por conta do ‘tsunami’ de lama de rejeitos minerais. A corporação informou que fez escavações para achar a 18ª vítima.

DESTRUIÇÃO

Além de ter provocado 19 mortes, o rompimento da barragem da Samarco, mineradora controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, deixou um rastro de destruição que chegou ao litoral do Espírito Santo, a 600 km de distância.

As polícias Federal e Civil indiciaram sete pessoas sob suspeita de crime ambiental e homicídio dolo eventual (quando se assume o risco de matar). A Samarco, a Vale e a VogBr (que fez o último laudo de estabilidade da barragem) também foram indiciadas no processo que apura crime ambiental.

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