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 | Rogério Alves/TV Senado/Fotos Públicas
| Foto: Rogério Alves/TV Senado/Fotos Públicas

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou nesta sexta-feira (20) a identificação da oitava vítima da tragédia em Mariana (a 124 km de Belo Horizonte). Em 5 de novembro, uma barragem da Samarco, mineradora controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, se rompeu, o que ocasionou a liberação de uma onda de rejeitos de minério.

A oitava vítima identificada é Samuel Vieira Balbino, de 34 anos. Ele era funcionário da Geocontrole BR Sondagens, que prestava serviço à Samarco. Equipes dos bombeiros também localizaram mais um corpo, próximo a Ponte do Gama, a cerca de 25 km da barragem do Fundão. Ainda restam 11 pessoas desaparecidas e quatro corpos aguardam identificação.

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Entre os oito mortos, estão duas crianças, Emanuelly Vitória Fernandes, 5, e Thiago Damasceno Santos, 7. Eles moravam em Bento Rodrigues, o vilarejo mais afetado pela lama de rejeitos de minério.

Os bombeiros informaram ainda que receberam pedidos de familiares para que usassem equipamentos como sonar ou guindastes para resgate de vítimas, mas que são materiais que não existem ou não são adequados para esse tipo de operação.

Também afirmou que não houve redução do número de bombeiros envolvidos no resgate das vítimas, e que 26 bombeiros devem chegar a Mariana a partir de sábado (21) para reforçar o trabalho.

Por onde passou, a lama liberada pela barragem provocou mortandade de peixes e agravou o assoreamento de rios de menor porte. O material chegou ao Espírito Santo nesta segunda-feira (16) e deve atingir o mar a partir deste fim de semana.

A enxurrada de lama deverá se estender por nove km no mar capixaba. O temor de ambientalistas é que o material afete a vida marinha da região, que é um dos principais pontos no país de reprodução de tartarugas marinhas e outras espécies em risco de extinção.

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