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Os bombeiros registram, agora, 15 pessoas desaparecidas, sendo nove funcionários da Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Biliton, e seis moradores de Bento Rodrigues, povoado mais atingido. | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Os bombeiros registram, agora, 15 pessoas desaparecidas, sendo nove funcionários da Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Biliton, e seis moradores de Bento Rodrigues, povoado mais atingido.| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais retirou, neste sábado (14), três nomes da lista de desaparecidos da tragédia em Mariana (MG), causada pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco.

Os bombeiros registram, agora, 15 pessoas desaparecidas, sendo nove funcionários da Samarco, que pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Biliton, e seis moradores de Bento Rodrigues, povoado mais atingido.

Sete mortos já foram identificados e três corpos ainda aguardam reconhecimento. Segundo os bombeiros, não é possível atestar ainda se eles têm relação com a tragédia.

Segundo a corporação, Ana Clara Dias Batista, Mateus Dias Batista e Yuri Dias Batista, que estavam na lista de pessoas desaparecidas, não moram em Bento Rodrigues nem na cidade de Mariana.

O órgão informou que uma moradora havia informado à Defesa Civil que uma prima dela e os dois filhos estavam desaparecidos desde o rompimento das barragens.

Na checagem dos nomes, no entanto, os bombeiros não encontraram nenhum registro dos nomes em bancos de dados de cartórios, registros da Polícia Civil e secretaria de Saúde.

A mulher que forneceu os nomes não foi encontrada pela corporação para esclarecer o fato. Os bombeiros afirmam, porém, que a mãe dela disse que não conhece as pessoas indicadas.

Resgate de animais

Desde o dia do rompimento das barragens, 250 animais foram resgatados nos povoados de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, os mais destruídos pela lama, de acordo com a mineradora Samarco. Todos os animais resgatados já receberam atendimento veterinário e alimentação, informou a empresa.

A Samarco afirma que disponibilizou um galpão na cidade com hospital veterinário e que cobre os gastos com a contratação de bombeiros civis, médicos veterinários e transporte dos animais resgatados. Os animais identificados ficarão temporariamente no abrigo. O Corpo de Bombeiros atua junto à Samarco para resgatar os animais.

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