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O Corpo de Bombeiros usou cerca de 200 mil litros de água para controlar um incêndio de grandes proporções em uma fábrica de travesseiros na tarde desta quarta-feira (7) na Penha, zona leste de São Paulo. A assessoria de imprensa da corporação não soube informar a origem da água, mas disse que não é de reúso.

Os bombeiros afirmaram que ao menos duas pessoas tiveram ferimentos leves após inalar a fumaça tóxica. A empresa não tem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

O chamado de incêndio foi feito por volta das 13h20 e as chamas controladas por volta das 17h20 - quatro horas depois. Mesmo assim, ainda havia alguns focos no horário. Os bombeiros encaminharam 29 equipes, que somam 80 homens, para combater as chamas na rua Cumanachos.

A capacidade de cinco dos seis principais mananciais que abastecem a região de metropolitana de São Paulo voltou a cair nesta quarta (7). De acordo com a Sabesp, as quedas mais acentuadas foram nos reservatórios de Rio Claro e Rio Grande.

O único que se manteve estável foi o Alto de Cotia, enquanto os demais tiveram queda de 0,1 ponto percentual cada. O sistema Cantareira opera com 6,8% de sua capacidade, que já inclui a segunda cota do volume morto.

Segundo o auxiliar de produção da fábrica Leonardo Rocha, 23, o fogo começou em uma flocadeira, máquina que fabrica flocos para travesseiros. Ele voltava do horário de almoço quando o incêndio começou e diz que todos os funcionários conseguiram sair.

Segundo a Polícia Militar, havia a suspeita de que casas estejam sendo atingidas pelas chamas. O aposentado José Silva, 67, disse que salvou cachorros de uma dessas residências que estava vazia e estava sendo atingida pelas chamas.

A área foi isolada e ruas da região estão bloqueadas para o tráfego de veículos.

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