Conhecido pelos tipos bonachões que interpretou na tevê, onde viveu mais de 50 personagens em novelas, minisséries e especiais, o ator Elias Gleizer, que morreu no último sábado (16), aos 81 anos, costumava falar que o ofício era o seu prazer e sua vida.
Gleizer teve uma falência respiratória, consequência de uma queda que sofreu em uma escada rolante – ele estava internado desde o dia 6 de maio no Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. O corpo do ator foi sepultado no fim da tarde de domingo (17), no Cemitério Israelita de Vilar dos Teles, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Filho de poloneses, começou a carreira na TV Tupi no final da década de 1950. Entre seus personagens preferidos estavam o Jairo, de Tieta (1989), o tio Zé, de Sonho Meu (1993), o Canequinha, de Anjo de Mim (1996), e o Pepe, de Era uma Vez (1998). Ele dizia que não escolhia seus papéis, mas também afirmava que não queria mais interpretar padres, um tipo recorrente em sua carreira. “Tenho cara de padre bonachão, que come bem. Mas já fiz muitos “, argumentava. A generosidade era uma marca de sua personalidade, lembrada por diversos colegas de profissão.
As participações mais recentes do veterano foram nas novelas Boggie Oogie, em 2014, e Flor do Caribe (2013), em que viveu o cigano Manolo.
Há anos, o ator tinha uma saúde delicada, com problemas renais e de pressão alta.
Gleizer também fez alguns trabalhos no cinema, como o filme Quatro Brasileiros em Paris (1965), que marcou sua estreia na tela grande, e Didi Quer Ser Criança (2004), ao lado de Renato Aragão.
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