Reunião
Troca coincide com discussão sobre guarda de presos em delegacias
A troca de comando coincide com uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), na última terça-feira, com a presença de Roberson Bondaruk, representantes da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju) e da Polícia Civil.
Bondaruk se posicionou contra a proposta de colocar policiais militares na guarda de presos em delegacias e cadeias públicas. "Isso demandaria o desligamento de serviços prestados à população, em destacamentos em todo o estado. Não temos efetivo para fazer este serviço", disse. Bondaruk ainda ressaltou não ser atribuição legal da PM manter a guarda dos presos.
Apesar de a Seju gerir algumas unidades de responsabilidade da Sesp, a Polícia Civil tem protestado contra a lentidão nas transferências dos presos.
Pela terceira vez em quase três anos de governo, a Polícia Militar do Paraná terá um novo comandante. O governador Beto Richa anunciou ontem, em Londrina, a saída do coronel Roberson Bondaruk. O substituto é o coronel César Vinicius Kogut, ex-corregedor da PM e comandante do 2.º Comando Regional de Londrina. Richa afirmou que a saída atendeu a um pedido pessoal do próprio Bondaruk.
"Estamos confirmando a troca do comando-geral da PM. Reconhecemos a dedicação, competência e os bons resultados em relação à segurança em todas as regiões do Paraná, só que ele pediu [para sair] por motivos pessoais e nós aceitamos. Entendemos suas razões e, ao mesmo tempo, parabenizamos o Bondaruk pelos serviços prestados", afirmou o governador.
Na noite de terça-feira, após uma série de boatos sobre sua saída, o agora ex-comandante foi questionado pela Gazeta do Povo se deixaria o cargo. "Continuo, sim. Se Deus quiser, continuo [no comando]", disse, por telefone. Procurado ontem, ele não atendeu as ligações. A assessoria de imprensa da PM informou que Bondaruk e Kogut devem se pronunciar em breve.
Internação
O coronel superou um acidente vascular cerebral, em 2011, mas no começo de setembro deste ano, foi internado em Curitiba. Ele permaneceu cinco dias no Hospital Marcelino Champagnat. A causa da internação teria sido "intercorrência clínica neurológica", segundo o hospital. A PM, na época, não detalhou o motivo da internação do coronel.
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