A ligação de 412 quilômetros entre Curitiba e Lages (SC), pela BR-116, tem atualmente apenas 22 quilômetros em pista dupla. Mas a rodovia pode ganhar mais trechos duplicados. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a concessionária Autopista Planalto Sul a realizar os estudos sobre a viabilidade e o custo da obra: 98 quilômetros de duplicações, em todos os perímetros urbanos e também um contorno na Serra do Espigão, em Santa Catarina.
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O diretor-superintendente da concessionária, Cesar Sass, afirmou que a empresa está usando o parâmetro definido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) para indicar se uma rodovia precisa de pista dupla. Os critérios técnicos incluem o fluxo de tráfego, o número de acidentes e as condições ambientais. Por esses indicadores, o trecho da BR-116 entre Curitiba e Lages poderia ter mais 271 quilômetros duplicados. Sass comenta que, caso as obras sejam autorizadas, serão divididas em blocos de cerca de 90 quilômetros cada.
Atualmente, a ligação rodoviária tem pista dupla no caminho entre Curitiba e Mandirituba, passando por Fazenda Rio Grande. Há ainda sete quilômetros de marginais em Mafra (SC) e 48 quilômetros de terceiras faixas. Os trechos a ser duplicados, explicou Sass, concentram-se nos pontos em que a rodovia corta as cidades – com fluxo intenso de motoristas, pedestres e ciclistas. Nos trechos mais movimentados, a concessionária chega a registrar 30 mil veículos por dia, em média, e no ponto de menor tráfego fica em 5 mil veículos. Também será analisada a necessidade de construção de trevos, passagens em desnível e passarelas.
O estudo de viabilidade deve levar aproximadamente um ano para ser realizado e avaliado. Dependendo dos dados técnicos apresentados no estudo, a concessionária será autorizada pela ANTT a incluir as obras entre as obrigações contratuais. Ainda não se sabe qual o custo da obra nem qual seria o impacto nas tarifas.
Dentre os pedágios que cortam o Paraná e são administrados pelo governo federal, o da Planalto Sul é o mais caro, ao preço de R$ 4,80 para veículos de passeio. A estimativa é de que os primeiros 98 quilômetros levariam quatro anos para serem executados.
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