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BR-116 será duplicada até 2016

Confira como será feita a duplicação de 25 quilômetros da BR-116 |
Confira como será feita a duplicação de 25 quilômetros da BR-116 (Foto: )

As obras de extensão da Linha Verde Sul – entre Curitiba e Fazenda Rio Grande – devem começar no segundo semestre deste ano, em conjunto com a duplicação da BR-116 por parte da Autopista Planalto Sul (da concessionária espanhola OHL). A obra entre os quilômetros 117 e 142 é obrigação prevista no contrato da Autopista Planalto Sul. A estimativa é de que os 25 quilômetros sejam concluídos até 2016, conforme estipula a concessão. Nos 12 quilômetros iniciais, será implantada nova canaleta exclusiva para o Ligeirão, ligando Curitiba a Fazenda Rio Grande. O objetivo é concluir essa primeira etapa até a Copa do Mundo de 2014.

A Planalto Sul deve começar as intervenções no segundo semestre, deixando em aberto, caso não possam ser iniciadas, as obras da canaleta exclusiva de ônibus, bancadas pelo governo estadual. Além de melhorar o fluxo de veículos, a obra possibilitará desativar semáforo na altura da Vila Pompeia, no bairro Tatuquara, que gera congestionamentos intensos no horário de pico. O planejamento foi anunciado em reunião ontem, com representantes das prefeituras, da concessionária e da esfera federal. A duplicação da via está em fase de projeto e depende da liberação de Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

Ainda não há definição quanto aos custos do projeto. No entanto, como o orçamento deste ano foi elaborado pela gestão estadual passada, o governo do estado precisa de adequações para garantir a liberação do recurso. Por isso é possível que as obras do governo comecem apenas em 2012. Prati­camente todo o projeto da Auto­pista Planalto Sul será executado de forma independente à canaleta. No início, as obras da empresa devem deixar vazios para a implantação das faixas exclusivas. Outras obras de engenharia, como pontes ou travessias elevadas, são exceção, pois devem prever mais duas faixas. Procurada pela reportagem, a OHL não se manifestou.

O governo estadual deverá arcar com a construção da via exclusiva por meio do Depar­tamento de Estradas de Rodagem (DER). A Coordenação da Região Metropolitana (Comec) responde pelo planejamento do transporte coletivo. De acordo com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), a intenção é que o trecho fique pronto até a Copa do Mundo de 2014. "São obras importantes para Curitiba e para as cidades vizinhas, que se encaixam nas intervenções previstas para o evento", diz. "Va­­mos fazer o máximo para ter a obra completa até 2014. Hoje, isso foi discutido com a ANTT [Agência Nacional de Transporte Terrestre]".

Segundo o coordenador da Comec, Rui Hara, outros acertos precisam ser feitos. "Serão necessárias equações para as obras que envolvem mais de um município ou um órgão. Deverá haver divisão para saber quem vai pagar a conta do que", afirma. Um dos exemplos é uma possível adequação no terminal de Fazenda Rio Grande. Em princípio, os custos para a prefeitura de Curitiba serão de R$ 13,5 milhões, referentes à construção das quatro alças de acesso da trincheira em frente à Ceasa. O valor total da obra é de R$ 29,5 milhões, com o restante bancados pela Autopista Planalto Sul.

Amanhã, Ducci deve ir a Brasília tentar agilizar o licenciamento ambiental da obra. "Vou buscar a agilização deste processo no Ibama com o apoio da bancada federal", disse. Segundo a assessoria de imprensa do Ibama, uma vistoria técnica do projeto será realizada logo após o feriado do Carnaval.

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