US$ 60 bilhões foi o valor sugerido pelos países do G-77 para investimento no programa de redução do efeito estufa até 2015.
As negociações climáticas na Conferência das Partes (COP) em Doha entraram ontem em sua etapa final com os principais pontos que precisam ser resolvidos ainda abertos, o que deixa sua solução para os ministros de Estado. Na tentativa de facilitar o processo, o presidente da COP, Abdullah bin Hamad Al-Attiyah, convocou o Brasil e a Noruega para fazer consultas com os ministros a fim de tentar destravar os trabalhos.
Seguem dúvidas, por exemplo, sobre quanto tempo o novo período do protocolo deve ficar em atividade, se até 2017 ou até 2020, mas principalmente o que será feito com o chamado "hot air" uma espécie de poupança de emissões reduzidas que países como Rússia e Polônia possuem.
"Apesar de não quererem metas quantificáveis mandatórias de redução, eles querem comprar créditos. Essa é uma conversa de alta sensibilidade política e tem de ser resolvidas até o final desta semana", diz o presidente da COP.
Ao colocar no jogo o Brasil, que nas últimas COPs tem desempenhado um papel de resolver impasses, e Noruega, país que tem dado ajuda financeira para ações de redução de emissões, Hamad Al-Attiyah pode ter enfim atuado para mediar os conflitos.
Assim como aconteceu em outras COPs e também na Rio+20, a questão do financiamento de países desenvolvidos para ações de mitigação e adaptação segue sendo um problema. Em 2012 termina um período de compromisso rápido, iniciado em 2010, que implicava investimento total de US$ 30 bilhões. As nações ricas estão dizendo que cumpriram, mas ainda está sendo avaliado se realmente se tratou de dinheiro novo ou de "reempacotado", como alega a ONG Oxfam.
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