Os acidentes de trânsito provocaram a morte de cerca de 1,3 milhão de pessoas no mundo em 2010, de acordo com relatório inédito divulgado na quarta-feira (2) pelo Fórum Internacional de Transporte, da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Outros 50 milhões ficaram feridos.

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De acordo com o estudo, 90% dos acidentes com vítimas ocorreram nos países emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China.

Na quinta-feira (3), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo divulgou um balanço sobre as mortes no trânsito em 2011 na capital paulista. No ano passado foram 1.365 mortos nas vias da cidade - 45,2% eram pedestres e 37,5% eram motociclistas.

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Enquanto os países emergentes concentram os acidentes com vítimas, nos países ricos as mortes estão caindo. Alguns deles registraram os menores patamares da década no ano passado.

A pesquisa, organizada pelo Irtad (Grupo Internacional de Informação e Análise de Segurança de Tráfego), divulgou apenas os dados dos 32 países-membros, a maior parte europeus e asiáticos. EUA e Argentina também fazem parte da instituição."Na maioria destes países, as medidas de segurança de tráfego estão bem definidas.

Elas foram baseadas na experiência adquirida nos últimos anos e agora mostram seus frutos", afirmou Véronique Feypell, especialista em segurança de tráfego da Irtad.

O estudo apontou ainda uma relação estreita entre a redução nas mortes e leis com menor tolerância para o álcool e direção. Na média, os países permitem no máximo 0,5 g/l de álcool no sangue dos motoristas. No Brasil, o limite é de 0,6 g/l.

A pesquisa também mostrou que as mortes tendem a ser menores nos países onde há leis que proíbem o uso de celulares pelos motoristas.

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