Argel, Argélia (Folhapress) Uma estrada litorânea de 1.200 quilômetros com custo estimado em US$ 7 bilhões, a retomada do volume de carne vendida, fabricação de carros e redução de alíquotas para a importação de bens brasileiros. Esses assuntos tão díspares ocuparam a discussão sobre acordos comerciais entre Brasil e Argélia, no primeiro dia da visita do presidente Lula à África.
A licitação da estrada, conhecida como transmagrebiana (na região do Magreb), é um dos principais focos do interesse brasileiro na Argélia. Duas empreiteiras do Brasil, a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, estão na disputa por dois dos três trechos em que será dividida a obra. Ontem, havia representantes das empresas no aeroporto, à espera de Lula.
"O presidente (Abdelaziz) Bouteflika me disse que a decisão dessa licitação não ia levar em conta apenas os preços. Ele gostaria de dar preferência a países em que a relação tenha uma continuidade", disse o ministro Luiz Fernando Furlan, que viajou com Lula.
Saída há poucos anos de uma guerra civil, a Argélia planeja gastar US$ 60 bilhões em infra-estrutura nos próximos cinco anos.
Além do lobby para as empresas brasileiras, o governo Lula assinou alguns acordos. O mais importante estabelece que o país estudará definir alíquotas mais baixas para alguns produtos do Brasil. Em troca, o país deve apoiar a Argélia no ingresso na Organização Mundial do Comércio. Outros acordos foram sobre transporte marítimo e agricultura.
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