O Brasil ficou na 31ª posição em um ranking que mapeia as condições de acesso, disponibilidade e qualidade dos alimentos em 105 países analisados. O estudo, elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido do grupo químico DuPont, mostra que o Brasil está atrás de nações como Arábia Saudita, Chile, México e Rússia. Conhecido como Global Food Security Index, o levantamento tem como objetivo analisar os principais desafios e vulnerabilidades de cada país em termos de segurança, acessibilidade e qualidade alimentar.
O Brasil apresentou baixa pontuação na questão da infraestrutura agrícola, principalmente no que diz respeito a portos e estradas, e no Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil ainda obteve classificação moderada em aspectos como riscos de estabilidade política, qualidade de proteína, investimentos públicos em Pesquisa & Desenvolvimento na área agrícola e disponibilidade de micronutrientes.
O ranking mostra que o Brasil se destaca em itens como compromisso com padrões nutricionais e programas para segurança alimentar. "O Brasil também teve alta pontuação nos seguintes quesitos: volatilidade da produção agrícola, proporção da população abaixo da linha da pobreza, tarifas de importação agrícola, consumo de alimentos como parte dos gastos domésticos, diversificação da dieta, fornecimento suficiente e acesso a financiamento agrícola", destacou a DuPont.
De modo geral, o Brasil obteve classificação acima da média global em todas as categorias avaliadas (acessibilidade, disponibilidade, qualidade e segurança alimentar). Ainda assim, ficou atrás de países como Chile (26º), Arábia Saudita (28º), Rússia (29º) e México (30º). A liderança do ranking ficou com os Estados Unidos, seguido por Dinamarca e Noruega.