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Trânsito

Brasil perde dinheiro e vidas

Respostas comentadas do simuladinho de Matemática |
Respostas comentadas do simuladinho de Matemática (Foto: )

São Paulo – Todos os anos, 2.500 motoristas de caminhão morrem nas estradas brasileiras. Os acidentes com veículos de transporte de cargas representam um prejuízo para o país de R$ 9,7 bilhões por ano. De olho nestas estatísticas, empresas e entidades do setor de transporte de cargas estão pensando na segurança como investimento, identificando as causas do problema e buscando soluções que passam pela melhoria da infra-estrutura das rodovias e pelo treinamento de motoristas.

A segurança como investimento foi o tema deste ano do Fórum Volvo de Segurança no Trânsito, realizado no início deste mês, em São Paulo.

As pesquisas dão conta de que a maioria dos acidentes são provocados por falha humana. Segundo o consultor de Riscos de Transportes da Chubb Seguros, Euler Oliveira Alvarenga, os fatores humanos que contribuem para os acidentes são: excesso de velocidade (presente em mais de 80% dos acidentes analisados pela Chubb); fadiga (causada principalmente pelos baixos fretes e curtos prazos de entrega); e o uso de rebites, medicamentos que mantêm o motorista acordado.

Geraldo Vianna, presidente da NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), cita que 95% dos acidentes são atribuídos a falhas humanas. "Não quero tirar a responsabilidade do motorista, mas muitas vezes o que se classifica como falha humana tem um componente de infra-estrutura", completa ele. "Uma ultrapassagem poderia não terminar em tragédia se a pista fosse dupla. Buracos e falta de sinalização também provocam situações em que, depois, a responsabilidade acaba sendo atribuída ao motorista", reclama Vianna.

Causas

Alvarenga, da Chubb, diz que os fatores estruturais que contribuem para os acidentes são a má condição das estradas; prazos curtos de entrega; frete baixo; idade e manutenção inadequada do veículo; e fiscalização e punição ineficientes. Apesar das rodovias mal conservadas, a maioria dos acidentes graves acontece nos trechos em boas condições. Para Alvarenga, a explicação estaria no fato de que, nestas estradas, os motoristas tentam recuperar o tempo perdido nas rodovias mal conservadas.

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