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Em alguns quesitos, como educação, o país encerrou a diferença entre gêneros | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Em alguns quesitos, como educação, o país encerrou a diferença entre gêneros| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Brasil passou a ocupar o 71.º lugar no ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, que analisa a desigualdade de gênero em 142 países. Houve piora em relação à pesquisa anterior, divulgada no ano passado, na qual o Brasil ocupava a 62.ª posição na lista.

O estudo, denominado Global Gender Report 2014, avalia as diferenças entre homens e mulheres em aspectos como saúde, educação, economia e participação política. A Islândia ocupa o primeiro lugar na lista, ou seja, lá as desigualdades entre homens e mulheres são as menores. Em seguida aparecem países como Finlândia, Noruega e Suécia. Nos últimos lugares estão Paquistão, Chade e Iêmen.

Segundo o relatório, o Brasil fechou menos de 70% da lacuna entre gêneros, ficando em situação similar à do ano passado. O documento cita o fato de o país ter uma presidente mulher, mas destaca que ainda há ligeira desigualdade salarial para trabalhos similares e estimativa de renda.

Melhoras

Em 2006, quando o levantamento começou, o Brasil era o 67.º entre 115 países. Nos anos seguintes, o número de países pesquisados aumentou para 142 e o Brasil caiu no ranking, até chegar à 85.ª posição, em 2010. A partir de então, o país teve três anos consecutivos de significativas melhoras na redução das desigualdades de gênero, mas o ritmo de recuperação não se sustentou na comparação dos dois últimos anos.

A entidade inclui o Brasil em uma lista de oito países (ao lado de Bahamas, Belize, França, Guiana, Letônia, Namíbia e Filipinas) que encerraram a diferença entre gêneros nos quesitos educação e saúde, mas não dimi­­nuíram as desigualdades relativas à participação econômica nem à capacitação política.

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