A descoberta de um foco de febre aftosa no Norte da Província de Corrientes, na Argentina, a 280 quilômetros do Rio Grande do Sul, levou o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a suspender, temporiamente, as importações de carne bovina e derivados daquela região do país.
Rodrigues, que foi informado do caso por meio de um telefonema do presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar argentino, Jorge Nestor Amaya, também determinou o impedimento do ingresso de animais nos estados que fazem fronteira com a Argentina.
Segundo informou o Ministério da Agricultura, a despeito do fechamento da fronteira com a Argentina, todas as superindências do país estão em estado de alerta. Veterinários e técnicos da área de vigilância sanitária estão sendo enviados a portos, aeroportos e fronteiras e serão reativados os chamados rodolúvios e pedilúvios, que são tapetes molhados com uma solução a base de iodo, por onde passam automóveis, no primeiro caso, e onde pisam os visitantes que chegam do país vizinho, no segundo caso.
- A tendência do Brasil é adotar o mesmo critério que a Argentina adotou em relação aos focos no Mato Grosso do Sul - disse o secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel.
Em outubro de 2005, quando foi registrado o primeiro foco de aftosa no Mato Grosso do Sul, a Argentina suspendeu as compras de carnes do Brasil apenas para aquele estado. Em seguida, estendeu a proibição para Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio do Sul. Depois de intensa negociação, as autoridades argentinas decidiram acabar com o embargo para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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