O Ministério da Saúde informou em boletim divulgado nesta quarta-feira (18) que o Brasil já confirmou 1.384 casos de bebês com microcefalia e outras alterações de sistema nervoso. No total, foram 7.534 casos suspeitos da má-formação relatados desde outubro de 2015; 3.332 registros permanecem sob investigação e outros 2.818 foram descartados por apresentar exames.
Os casos foram relatados por secretarias estaduais até o dia 14 de maio. As confirmações ocorreram em 499 diferentes municípios brasileiros, de 25 estados e do Distrito Federal; não houve registro no Acre. Dentre os 1.384 confirmados, 207 estão ligados ao vírus da zika.
“O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, declarou a pasta.
Pernambuco tem a maior quantidade de bebês com a má-formação: 354. A Região Nordeste concentra 1.233 dos registros confirmados, com a Bahia (243) e Paraíba (125) na sequência do ranking. São Paulo relatou oito casos de microcefalia; no Sudeste, foram 77, com 55 no Rio de Janeiro.
De acordo com o boletim, desde outubro, 273 óbitos aconteceram com suspeita de microcefalia após o parto ou durante a gestação. Desses, 59 foram confirmados para a má-formação.
“O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral”, acrescentou.
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