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Pesquisadores brasileiros apostam em uma pomada para substituir as dolorosas injeções do tratamento contra a leishmaniose, doença que afeta 2 milhões de pessoas por ano no mundo. O estudo ainda está restrito a roedores, mas os primeiros testes com humanos não devem demorar. Nas experiências, o produto teve sucesso contra as lesões típicas da enfermidade. "Estamos avançando", afirma Bartira Rossi, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, responsável pelo trabalho. A pesquisadora entusiasmou a plateia do 5º World Leish, o Congresso Mundial de Leishmaniose, que reuniu em Pernambuco os maiores especialistas da área. A pomada também deve diminuir os severos efeitos colaterais da medicação atual, que vão desde náuseas e dores até toxicidade hepática.

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