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Brasileira grávida na Inglaterra evita deportação por risco do vírus da zika

 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo
(Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo)

Uma brasileira grávida conseguiu, nesta semana, evitar a deportação da Inglaterra e estender seu visto no país para outubro, sob o argumento de que correria risco no Brasil com a epidemia do vírus da zika e sua provável relação com microcefalia, segundo jornais britânicos.

Deiseane Santiago, 22 anos, viajou ao Reino Unido com um visto de cinco meses para encontrar o noivo, Simon Ellis, britânico, 26, de acordo com o jornal “The Telegraph”. O casal se conheceu há três anos pela internet e noivou em maio deste ano.

O plano original era que ambos se mudassem para o Brasil, mas eles reconsideraram a vinda após Deiseane engravidar. Pesquisas apontam relação entre a infecção de gestantes pelo vírus da zika e o crescente número de bebês nascidos com microcefalia.

O casal, então, trocou a passagem de volta para novembro e pediu a extensão do visto – o que foi negado, conforme noticiou a mídia inglesa em junho. Eles recorreram e, agora, o visto foi estendido até o 31 de outubro, um mês após o nascimento da criança, segundo o “The Mirror”.

“Estou aliviada, agora posso relaxar e esperar o nascimento do nosso filho em um ambiente seguro”, disse Deiseane, que mora em São Paulo, ao “The Telegraph”. “É um peso grande que eu tiro dos meus ombros. Estava muito preocupado. Agora posso me concentrar e esperar o nascimento do nosso bebê”, afirmou o pai.

As despesas médicas vão ser pagas pelo seguro saúde que Deiseane precisou contratar para conseguir o visto, de acordo com a publicação.

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