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Mais Médicos

Brasileiros atendem 13% da demanda de cidades

O desembarque de brasileiros em 454 cidades hoje marca a estreia de fato do Mais Médicos, programa lançado em julho pelo governo federal para ampliar a oferta de profissionais em áreas consideradas prioritárias. A chegada dos médicos, porém, atenderá a demanda de apenas 13% dos municípios que se inscreveram na primeira etapa da iniciativa.

A timidez da estreia é ainda mais marcante nos estados do Norte. Amapá, por exemplo, deverá receber três médicos brasileiros. Acre e Roraima, por sua vez, ficam, cada um, com nove profissionais. Ceará é o estado que vai receber maior contingente: 106 médicos, seguido da Bahia, com 103. No Paraná, 42 profissionais brasileiros que integram o Mais Médicos começam a atuar hoje.

Na primeira fase do programa, 3.511 cidades requisitaram 15.460 profissionais para trabalhar no atendimento de saúde local. A resposta ao convite foi pequena: 1.096 médicos brasileiros e outros 282 estrangeiros. Há ainda 4 mil médicos cubanos, recrutados por meio de um acordo firmado entre o governo brasileiro e a Organização Pan-Americana de Saúde, que irão atuar no país. Desse convênio, 400 já chegaram e os demais são esperados até dezembro.

Segunda etapa

Na sexta-feira, uma nova etapa de inscrições, tanto de médicos quanto de cidades interessadas em participar do programa, foi concluída. O novo balanço, com números de novas cidades e candidatos às vagas, deverá ser divulgado hoje. A ideia do governo é fazer chamamentos mensais até que a demanda das cidades brasileiras seja totalmente atendida.

Pelas regras do Mais Médicos, a prefeitura é obrigada a manter a quantidade de profissionais existente anteriormente. Bolsistas do programa só podem ser incluídos para expandir a capacidade de atendimento. O controle é feito por meio do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde.

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