Às vésperas do Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, a Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal (Sepir/DF) lançou nesta semana o Disque Racismo. O serviço público vai receber, acolher e acompanhar denúncias de caráter discriminatório étnico-raciais ocorridas no DF, além de oferecer assistências psicológica e jurídica às vítimas.
Inédito no Brasil, o Disque Racismo é um serviço de proteção aos direitos das populações negra, indígena, quilombola, cigana e ribeirinha, e de zelo e manutenção das religiões de matrizes africanas. Segundo o secretário da Sepir, Viridiano Custódio Negrito, "os negros e pardos correspondem a 54% da população do DF. Com a iniciativa, o Distrito Federal se torna a primeira unidade da federação livre do racismo".
Para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a iniciativa "servirá de mecanismo de articulação de políticas e diretrizes da promoção da igualdade e direitos". Agnelo disse ainda que Brasília não tem espaço para o racismo "queremos tolerância zero ao racismo e a qualquer discriminação. Brasília é um lugar que agrega todos os povos do Brasil".
Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do governo federal, Luiza Bairros, "a existência do Disque Racismo é uma afirmação do GDF para a população negra do DF de que nós temos direitos nessa sociedade e nós temos e podemos fazer valer esses direitos."
O atendimento pelo telefone 156, opção 7, funcionará diariamente das 7 horas às 19 horas. Em outros horários, a denúncia poderá ser feita pelo e-mail ouvidoriaracial.sepirdf@gmail.com. A vítima vai receber orientações para registrar um boletim de ocorrência na polícia com uma testemunha.
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