O advogado do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), Paulo Faria, foi impedido de entrar no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) por não apresentar um comprovante de vacina contra a Covid. Depois de fazer um teste rápido, que deu negativo, o advogado pôde entrar no recinto. Ele foi à Corte para fazer a sustentação oral no julgamento da ação penal contra o parlamentar, acusado por ofender os ministros num vídeo divulgado em fevereiro do ano passado. Na tribuna, Paulo Faria terá direito de falar por uma hora perante os ministros.
Mais cedo, o próprio Daniel Silveira e o deputado Eduardo Bolsonaro foram barrados, mas por outro motivo: uma resolução da Corte de fevereiro, ainda em vigor, que permite a entrada no plenário apenas de advogados, ministros e seus auxiliares e procurador-geral da República.
O julgamento estava marcado para começar às 14h. O advogado fez um teste para poder ingressar no plenário. À Gazeta do Povo, ele comunicou que o resultado deu negativo.
No início da sessão, o presidente do STF, Luiz Fux, comunicou que vai pedir à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apuração sobre a conduta do advogado, por causa do atraso no julgamento. O ministro disse que, inicialmente, Paulo Faria se recusou a fazer o teste.