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A estátua do general Robert E. Lee foi removida em Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (8). Lee combateu na Guerra Civil Americana (1861-1865) ao lado dos Estados Confederados - representantes do Sul. O grupo foi derrotado pelos estados leais à União. A homenagem a Lee havia sido instalada em Richmond no ano de 1890.
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A retirada da estátua foi alvo de disputa judicial que durou mais de um ano e acabou autorizada pela Suprema Corte da Virgínia. De acordo com informações do jornal O Globo, o democrata Ralph Northam, governador do estado, foi o autor da ação que culminou na retirada da estátua de Lee. Parte dos americanos - incluindo o governador - entende que Lee seria representante de um passado racista dos EUA. O movimento para a retirada de monumentos ganhou força no país após o assassinato de George Floyd.
Movimento semelhante se espalha pelo Brasil. Uma das diferenças é que aqui o meio utilizado tem sido o vandalismo e não a via judicial como nos EUA. São Paulo e Rio de Janeiro já tiveram estátuas depredadas.
Além disso, a lista de figuras históricas contra as quais os protestos se voltam é mais ampla - inclui bandeirantes, colonizadores, militares, personagens ligados à escravidão e à ditadura militar, entre outros.