Associação de pais critica documento sobre educação sexual publicado por igrejas alemãs. Imagem ilustrativa.| Foto: Pixabay
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Uma associação de pais independente da região da Renânia, na Alemanha, publicou uma carta criticando uma publicação com orientações sobre educação sexual da igreja alemã. O motivo da polêmica é que as orientações citam os trabalho de Uwe Sielert, que está ligado às teorias do psicólogo Helmut Kentler, acusado de promover a pedofilia.

Na carta, o Elternvereins Nordrhein-Westfalen (Círculo de Pais da Renânia do Norte-Vestfália) lembra que Kentler, que morreu em 2008, costumava colocar crianças sem-teto sob cuidados de pedófilos em Berlim Ocidental, conforme estudo da Universidade de Hildesheim publicado no ano passado. “Os agentes de prevenção de todas as dioceses alemãs estão atualmente recomendando uma educação sexual baseada nas teorias do conhecido criminoso pedófilo Helmut Kentler, continuadas pelo professor Uwe Sielert, que ainda chama Kentler de 'amigo paternal'”, afirma a carta aberta.

A associação de pais, fundada em 1974 e sediada no estado da Renânia do Norte-Vestfália, no oeste da Alemanha, pediu aos bispos e representantes diocesanos para rejeitar totalmente o documento. “Nós, pais, estamos profundamente preocupados com essa mudança de paradigma no entendimento da Igreja Católica sobre sexualidade, uma vez que afeta o trabalho da Igreja em seus muitos grupos de jovens, mas também em jardins de infância e escolas católicas - assim, afeta milhões de crianças”, alerta o documento.

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