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Brasília

Ato de ONG de esquerda usa ataques às escolas para pressionar por PL das Fake News

Mochilas colocadas no gramado do Congresso lembram de mortes em escolas (Foto: Andressa Anholete/Avaa)

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Cerca de 35 mochilas vazias foram colocadas no gramado em frente ao Congresso Nacional, nesta terça-feira (2), com faixas pedindo a regulação das redes sociais e a proteção das crianças, na véspera da votação do PL das Fake News, no plenário da Câmara dos Deputados. Algumas das frases em destaque são: "Não há polarização, quando o assunto é regulação" e "As redes sociais estão fazendo mal".

O ato é organizado pela ONG Avaaz, de esquerda, uma das plataformas mais utilizadas para reunir assinaturas pelo PL, e faz referência a uma pesquisa que apontou que 93,7% dos entrevistados acreditam que as redes sociais não são seguras para crianças e adolescentes.

Os ataques às escolas têm sido usados pelo governo e por partidos e entidades de esquerda para pressionar pela aprovação do PL das Fake News. A oposição aponta que a proposta não resolverá o problema das ações criminosas e promoverá a censura nas redes.

O texto que será analisado pelos deputados, de relatoria de Orlando Silva (PCdoB-SP), foge de algumas controvérsias geradas nas últimas semanas por minutas que circularam antes da versão definitiva. Ainda assim, juristas consultados pela Gazeta do Povo enxergam aspectos preocupantes da proposta para a liberdade de expressão nas redes sociais. Não está excluída, além disso, a possibilidade de alteração do documento até a hora da votação.

Orlando Silva enalteceu a realização da Avvaz nas redes sociais. "Não podemos permitir que nossos filhos sejam vitimas do modelo de negócios criminoso que promove extremismo. A hora é agora! PL 2630 SIM!", escreveu.

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