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O número de homens e mulheres que se submeteram a algum tipo de cirurgia relacionada à redesignação sexual aumentou nos Estados Unidos durante a pandemia de Covid-19. Em 2020, foram realizados 16.353 procedimentos desse tipo, 12% a mais do que em 2019. Já os números de outros tipos de cirurgia plástica diminuíram 15% no mesmo período. Os dados são da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica.
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De acordo com o balanço anual da entidade, em 2020, foram realizadas 9.985 cirurgias relacionadas redesignação sexual em homens transgêneros, ou seja, mulheres biológicas. Desse total, 8.548 foram mastectomias (remoção total dos seios). O número representa um aumento de 15% em relação a 2019, quando foram feitos 7.462 procedimentos.
Já em relação a mulheres transgêneros, que nasceram biologicamente homens, o número de cirurgias realizadas foi de 6.368, o que corresponde a 13% a mais do que em 2019, quando foram 5.616.