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A rede de fast-food Burger King fez uma postagem no Twitter - alusiva ao Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia e Transfobia (17 de maio) - e usou linguagem neutra ou não-binária. No post, “Bandeiras de Todes”, a empresa apresentava coroas e bandeiras representando diversas orientações sexuais.
Nas críticas, os internautas reclamaram do uso da linguagem neutra e pediram mais cuidado com a língua portuguesa. “Todos nós respeitamos a diversidade, então respeitem a língua portuguesa”, escreveu uma internauta. Outros viram a postagem como uma tentativa de autopromoção. “Entendam, uma coisa é o respeito, outra é a lacração. Por falar nisso me deu uma vontade de comer um Big Mac”, ironizou um seguidor da página. Após a polêmica, a postagem acabou sendo excluída pelo próprio Burger King.
Na sequência, o Burger King fez outro post para criticar um seguidor que havia reclamado da postagem sobre linguagem neutra. A rede de fast-food escreveu: “Depois dá uma olhada no nosso site para verificar onde fica [sic] nossas lojas, assim você pode passar bem longe mesmo, pois não toleramos preconceito!”
Depois dá uma olhada no nosso site para verificar onde fica nossas lojas, assim você pode passar bem longe mesmo, pois não toleramos preconceito! ???????? https://t.co/lruTdeyatP
— Burger King Brasil (@BurgerKingBR) May 17, 2021
Por meio de nota, a assessoria de comunicação do Burger King informou que “reconhece a complexidade do tema levantado em nossos canais digitais”. “Acreditamos que todas as pessoas são bem-vindas e fazemos questão de reforçar a necessidade e a importância de assuntos como esse para a sociedade. Consideramos e absorvemos todas as manifestações e agradecemos por elas”, diz a nota.
Nota do Burger King na íntegra
"Reconhecemos a complexidade do tema levantado em nossos canais digitais. Nós, do BK, acreditamos que todas as pessoas são bem-vindas e fazemos questão de reforçar a necessidade e a importância de assuntos como esse para a sociedade. Consideramos e absorvemos todas as manifestações e agradecemos por elas. Quanto mais conhecemos e discutimos, mais aprendemos e mais informados estamos para lutar contra a LGBTfobia".