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No primeiro semestre de 2022, os cartórios brasileiros registraram 1.124 mudanças de nome e sexo de pessoas transexuais em documentos oficiais. Em relação ao mesmo período de 2021, houve um crescimento de 43%. O primeiro semestre desde ano foi registrado o maior número de mudanças de nome e sexo, desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2018. A decisão permitiu que pessoas transgêneros e transexuais alterassem os documentos de identificação conforme a orientação sexual. Os dados são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil).
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prevê a alteração de nome e gênero, sem necessidade de cirurgia de mudança de sexo e também de autorização judicial. Com isso, a pessoa pode alterar diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil do Brasil.
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