Empresas que operam na bolsa de valores Nasdaq, nos Estados Unidos, podem ser obrigadas a ter em seus conselhos uma mulher e um representante de alguma minoria, que pode ser LGBT. Essa é nova exigência que a CEO da Nasdaq, Adena Friedman, pretende impor às corporações. Ela anunciou na segunda-feira (1.º) que iria pedir autorização à Securities and Exchange Commission (SEC) - equivalente à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil - para cobrar tais medidas das empresas, segundo informações do jornal The New York Times.
Outra imposição às empresas será a apresentação de dados sobre a “diversidade” nesses conselhos. Caso receba autorização para colocar em prática essas imposições, as companhias listadas que descumprirem essas medidas podem ser punidas. Uma das consequências será deixar de operar na Nasdaq, uma das bolsas de valores mais importantes do mundo.
O lobby pela diversidade não é realidade apenas nos EUA. A Gazeta do Povo mostrou como multinacionais e empresas de grande porte que atuam no Brasil também têm cedido a essa pressão. “Influenciados por ideias de consultores, opiniões dos departamentos de marketing e pela pressão das redes sociais, executivos têm aberto cada vez mais espaço a discursos ideológicos dentro de empresas – em alguns casos, por falta de convicções pessoais claras”, destacou a reportagem.