Webinário discutiu adoção de crianças mais velhas e adolescentes.| Foto: Divulgação/MMFDH
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Em todo Brasil, existem cerca de cinco mil crianças aguardando por uma família adotiva. Dessas, 25% têm algum tipo de deficiência ou doença rara. O dado foi apresentado durante um webinário realizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em referência ao Dia Nacional da Adoção, celebrado em 25 de maio.

Durante a discussão, a ministra Damares Alves pediu que a adoção seja considerada pelas famílias brasileiras. “A adoção de crianças, adolescentes e jovens precisa ser incentivada. Não gosto de usar o termo adoção tardia porque nunca é tarde para adotar. Mas a adoção dessas crianças maiores precisa ser promovida, assim como a de crianças com deficiência e com doenças raras”, defendeu Damares.

Já a secretária nacional da Família, Angela Gandra, destacou que existem 35 mil candidatos a pais na fila de adoção, que muitas vezes estão buscando crianças com perfis muito específicos, o que dificulta a concretização das adoções. “Essa conta não fecha. Por isso, nosso foco é a adoção necessária, que se refere à adoção tardia, de irmãos, interétnica e adoção de crianças com deficiência”, afirmou Angela.

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Além do webinário, o MMFDH também lançou a cartilha Adote um amor para incentivar a adoção de crianças mais velhas e adolescentes ou com doenças raras.