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Independência

Congresso renega D. Pedro e louva identitarismo em mostra dos 200 anos

200 anos
Mostra do bicentenário da Independência no Congresso exalta pautas identitárias. (Foto: Gazeta do Povo)

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A exposição do Congresso nacional sobre o bicentenário da Independência inaugurada nesta quinta-feira (8) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, relativiza a importância da proclamação de 1822 por D. Pedro I e exalta a participação de grupos identitários na política brasileira. Intitulada "200 Anos de Cidadania: o Povo e o Parlamento", a mostra diz que há um "mito em torno do 'grito do Ipiranga'", mas que "o Brasil independente nasceu de numerosas lutas, ocorridas antes e depois do 7 de setembro de 1822".

As pautas identitárias são um dos focos da exposição, que traz painéis celebrando a "luta antirracista" e o "orgulho gay" como elementos essenciais do bicentenário. Um dos painéis também comemora as políticas de saúde do Brasil, exaltando o Sistema Único de Saúde (SUS).

A mostra "200 Anos de Cidadania" foi organizada pelo Museu do Senado em parceria com o Centro Cultural da Câmara dos Deputados, e sua inauguração serviu para abrir a sessão solene do Congresso sobre o bicentenário da Independência. O objetivo da exposição, segundo os organizadores, é "desvendar um caminho próprio para repensar o processo da independência brasileira a partir das ações do parlamento". O curador da exposição é o jornalista Sylvio Costa, fundador do site Congresso em Foco, do UOL.

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