Pelo menos 18 deputados federais solicitaram, por meio de documento, "providências" em favor de Jovino Bento Junior, defensor público da União que passou a ser alvo de ataques após entrar com ação contra um programa de trainee da empresa Magazine Luiza que beneficiava exclusivamente pessoas negras. Eles lembram da dependência funcional que os defensores possuem e das ameaças que Bento Junior têm sofrido. "O procedimento da empresa Magalu viola o ordenamento jurídico, em especial a Constituição Federal, que veda expressamente a discriminação pela cor como critério para admissão de empregados", dizem os deputados, no documento. "A questão é que a medida adotada pela empresa Magazine Luiza não promove "condições de igualdade de acesso", mas, sim, exclusão peremptória de não-negros'", continuam. Bento Junior e sua família foram ameaçados de morte e sofreram inúmeras representações. Por conta disso, a DPU solicitou proteção da Polícia Federal ao defensor.