Palácio do Buriti é a sede do governo do DF| Foto: André Borges / Agência Brasília
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O governo do Distrito Federal determinou a retirada das escolas do livro “Estórias de Jabuti” por causa de trechos com conotação sexual. A  decisão foi tomada após o deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos) ter feito uma representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de que o livro estaria nas escolas da rede pública de Brasília. As informações são do jornal Metrópoles. Pais teriam procurado o deputado após ficarem surpresos com o conteúdo da obra. Segundo Delmasso, ela seria "indicada" para alunos do 1º ao 5º do Ensino Fundamental.

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Segundo o jornal, um dos trechos do livro diz que: “O Jabuti…deixando o traseiro para cima, untou seu fiofó com bastante mel e ali ficou esperando a raposa. Logo que ela apareceu, o Jabuti começou a soltar peidos, e a cada peido voava uma abelha. A Raposa, que gostava muito de mel, vendo aquele líquido lustroso, meteu o dedo e provou. – É mel! – disse. Outra raposa, que estava com ela, falou: – Mel, nada; parece o fiofó do Jabuti. Mas a raposa não quis ouvir mais nada. Meteu a língua para chupar o mel”.

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Apesar da determinação, a Secretaria de Educação do DF informou que não identificou a entrada do livro por meio do Programa Nacional do Livro Didático, do governo federal, na rede pública distrital. Caso seja encontrado, será retirado das instituições de ensino. Assim, uma das suspeitas é de que alguns exemplares da obra possam ter entrado nas escolas por fontes não oficiais - mas ainda não sabe quais e nem como isso supostamente possa ter ocorrido. O Ministério da Educação informou que “Estórias de Jabuti”, de Marion Villas Boas, não faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Procurada pelo jornal do DF, a editora Rovelle não se manifestou.