O nome de Fabrício Rosa, policial há 20 anos, professor e doutorando em Direitos Humanos aparece como um dos cotados para assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do Antagonista.
Pelas redes sociais, o policial goiano se declara assumidamente gay e não nega o favoritismo pelo PT e pelo presidente eleito Lula. Ele é um dos diretores da Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBT (RENOSP-LGBT), formada por policiais gays, lésbicas, bissexuais, travesti e transexuais que combatem a LGBTfobia institucional e que colaboram para que pessoas da sociedade civil vítimas desse crime de ódio procurem seus direitos.
Rosa, que já foi candidato ao Senado pelo PSOL e este ano foi eleito suplente de deputado estadual pelo PT, é integrante do Conselho Nacional dos Policiais Antifascismo e um defensor da descriminalização das drogas. "Polícia é para proteger direitos e não para coagir!", escreveu em uma postagem nas redes sociais.
O próximo diretor-geral deve ser confirmado pelo presidente Lula ainda neste ano. O atual diretor da PRF, Silvinei Vasques, que chegou ao comando do órgão após ser indicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), está sendo investigado por suposta atuação política em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a eleição.