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Um levantamento do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) mostra que o número de crianças e adolescentes que se submeteram ao trabalho infantil em 2019 chegou a 1,8 milhão. Desse total, 886 mil não recebiam salário. O estudo foi feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) e não levou em conta crianças e adolescentes em situação de rua.
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Segundo a pesquisa, o maior número de trabalhadores infantis está no Sudeste (600 mil) e Nordeste (570 mil). Crianças e adolescentes negros são a maioria, com 1,2 milhão. Em relação à faixa etária, prevalecem as idades entre 16 e 17 anos (1 milhão) e 14 a 15 anos (448 mil). Os dados ainda mostram que entre 2016 e 2019 houve uma redução de cerca de 400 mil no número de trabalhadores infantis. Embora positiva, a queda ainda está longe do ideal, uma vez que o Brasil tinha como meta erradicar todo o trabalho infantil de seu território até 2025.