Apesar de resistência interna, o Exército na Argentina terá de cumprir a cota de 1% do servidores para pessoas travestis, transexuais e transgêneras. A corporação terá de seguir as normas do Decreto presidencial 721/2020, de 4 de setembro, que estabelece a ação afirmativa a todos os órgãos públicos.
Um documento interno da Subsecretaria de Emprego ao Ministério da Defesa, de 20 de novembro, questiona se o Exército já está cumprindo a cota e dá o prazo de 30 de novembro para receber informações a regra.
À Deutsche Welle, o Ministério da Defesa confirmou que é a primeira mensagem que chega ao órgão cobrando o cumprimento do decreto. Uma fonte que falou à agência de notícias alemã assegurou que 90% dos militares eram contra a medida, mas que não terão outra saída que cumpri-la. Para essa fonte, a adaptação será difícil se, ao invés de realizar tarefas administrativas, as pessoas trans queiram assumir postos militares, com subalternos. "Não sabemos como isso vai ser visto pelos outros militares", afirmou.