Na tarde desta terça-feira (9), o Telegram divulgou comunicado com diversas críticas ao PL 2630, que vem sendo chamado “PL das Fake News”| Foto: Pixabay
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O Google e a Meta (proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp) negaram ter qualquer envolvimento com a divulgação de um artigo do Telegram, distribuído nesta terça-feira (9). No texto, o Telegram aponta para o risco de censura aos usuários das redes sociais caso o Projeto de Lei 2630, conhecido como “PL das Fake News”, seja aprovado.

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Após explicar por que considera que “a democracia está sob ataque no Brasil”, o Telegram menciona as duas empresas. “É por isso que Google, Meta [proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp] e outros se uniram para mostrar ao Congresso Nacional do Brasil a razão pela qual o projeto de lei precisa ser reescrito – mas isso não será possível sem a sua ajuda”, diz o texto do Telegram.

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Após o anúncio do Telegram, o Google - que já sofreu ofensiva do governo após divulgar um texto crítico ao PL - declarou ter sido citado sem autorização e que não reconhece o conteúdo. A Meta também negou qualquer envolvimento com o desenvolvimento do texto. “A Meta refuta o uso de seu nome pelo Telegram na referida mensagem, e nega as alegações no texto”.

No comunicado, o Telegram afirma que, caso seja aprovado, o PL das Fake News pode inviabilizar a permanência de empresas como o Telegram no Brasil, sugerindo que a medida também poderia afastar a operação do seu principal concorrente, o WhatsApp, no país.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]