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O governo estadual de São Paulo voltou atrás nesta sexta-feira (22), e deixou de obrigar a presença de estudantes nas escolas, públicas e privadas, durante as fases laranja e vermelha, as mais restritivas do plano de flexibilização da quarentena. Uma deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE), do dia 13 de janeiro, havia tornado obrigatória a presença de alunos em pelo menos 1/3 das classes. O governo também decidiu adiar o início das aulas, apenas na rede estadual, para 8 de fevereiro. O retorno na rede privada poderá ocorrer a partir do dia 1.º de fevereiro.
Segundo a deliberação do conselho, a distribuição mensal das atividades escolares deveria assegurar, pelo menos, 1/3 das atividades presenciais, na escola. Dessa forma, das 800 horas letivas por ano, no mínimo 267 deveriam ser cumpridas na escola e distribuídas entre os meses, a partir fevereiro. O texto havia sido homologado pelo secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, no sábado, 16.
De acordo com Rossieli, a alteração na data de retomada das aulas, do dia 1º de fevereiro para o dia 8 de fevereiro, vale apenas para a rede estadual. No caso das escolas particulares, cada unidade pode definir o seu calendário e o retorno poderá ocorrer a partir do dia 1º de fevereiro. As escolas municipais devem reabrir a partir do dia 1º de fevereiro apenas para o planejamento de professores. O retorno dos alunos na rede municipal ocorrerá a partir do dia 15 de fevereiro.
Nesta sexta-feira, o governador João Doria (PSDB) destacou o avanço da pandemia no Estado de São Paulo. Todo o estado entrará na fase vermelha entre as 20 horas e as 6 horas, uma espécie de "toque de recolher", e nos próximos dois finais de semana, nos dias 30 e 31 de janeiro, e nos dias 6 e 7 de fevereiro.