A youtuber colombiana Kika Nieto precisou excluir um vídeo de seu canal onde aparece defendendo o casamento entre homem e mulher. A exclusão foi determinada pela Justiça da Colômbia após uma série de processos movidos por um ativista da causa LGBTIQ+.
O vídeo alvo das ações judiciais foi postado há três anos, e mostra a colombiana respondendo a perguntas enviadas por alguns de seus seguidores. Em determinado momento do vídeo, Kika afirma que “Deus criou o homem e a mulher para que pudessem estar um com o outro. Não considero que homens ou mulheres estarem com o mesmo sexo seja bom, mas tolero isso”. Esse trecho teria desencadeado a ira dos ativistas e iniciado os processos, que pediam até a prisão da jovem.
O caso foi exposto pela própria youtuber em um novo vídeo publicado em seu canal e já conta com mais de 1 milhão de visualizações. “Todos devem ser livres para compartilhar suas crenças em público. Quero ser autêntica com meus seguidores, sem ser censurada ou temer penalidades criminais apenas por postar um vídeo. Não quero que os outros tenham medo de expressar suas crenças”, disse.
A ONG colombiana Nueva Democracia, uma plataforma que defende a liberdade de expressão, e a Alliance Defending Freedom (ADF), que protege e promove a liberdade religiosa, demonstraram apoio à Kika. Eles esperam conseguir reverter a decisão apelando ao Tribunal Constitucional da Colômbia.
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