Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa| Foto: Pixabay

A Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo de emprego entre um pastor e uma igreja evangélica no interior de São Paulo. O homem afirmou ao juízo da 4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto que exerceu as funções de pastor por oito anos na Igreja Mundial do Poder de Deus. Segundo ele, havia fiscalização por parte da igreja quanto aos horários e sobre a arrecadação junto aos fiéis. O pastor disse também que precisou se mudar 25 vezes por determinação da igreja, inclusive para outros estados, e que a esposa dele foi proibida de exercer outras atividades fora da igreja. As informações são do site Consultor Jurídico (Conjur).

>> Faça parte do canal de Vida e Cidadania no Telegram

A Igreja Mundial do Poder de Deus alegou que o trabalho era voluntário e por isso não haveria vínculo empregatício. O pastor, porém, comprovou que ele estava subordinado ao comando empresarial da instituição religiosa, ainda segundo o Conjur. Além disso, testemunhas confirmaram as informações sobre a fixação de horários e metas. Diante disso, o juiz João Baptista Cilli Filho entendeu que o homem efetivamente prestava serviços à igreja.

Leia mais: Invasão de igreja gera onda de críticas no país; vereador do PT é alvo de pedidos de cassação